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EXCURSOS.
Small Essays, based on the circumstance that “there is no
subject, however wide,
which may not be con-
tained in a small discourse”.
up from my many notes and casual observations)
Ha, pois, só dois argumentos em favor da pena
de morte: de
que é um dissuadente do crime; de que
a práctica do crime, que involve pena de
morte, é
um estado de guerra.
Se se admittir que para amedrontar é legitimo
empregar
qualquer processo, então verificaremos que
a tortura é muito mais amedrontante
que a morte, e
restabeleceremos a tortura.
Quanto ao estado de guerra... Só a sedição pode
assim
designar-se, isto é, o crime de sedição, mas,
paraisso, ha que provar que o
intuito é o que distin-
gue a guerra - isto é, a destruição do Estado
como
Nação. Uma simples revolução, com as suas consequên-
cias, não
constitue tal crime. Só se essa revolução
tiver por intuito o dissolver a Nação,
ou entregal-a
a outra, se pode admittir que os sediciosos fazem á
Nação uma
declaração de guerra.
Lista datilografada, publicada em Pizarro, Fernando Pessoa — O Guardador de Papéis (2009, 375).
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Titles
- A imaginação
- A importancia social da ortographia
- A Monarchia
- A Moral da Força (Ensaio sobre a Moral)
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- A Opinião Publica
- A pena de morte
- Depois de Parmenides
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- Esboço de uma Geometria dos Coexistentes e dos Antisolidos
- Fundamentos do Conservantismo
- Notas para uma Regra de Vida
- O conceito de progresso
- O orgulho e a vaidade
- O Suffragio Politico
- O verso e a prosa
- Os Sonhos. (seu symbolismo)