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MÁRIO DE SÁ-CARNEIRO
Nasceu em Lisboa, em 19 de Maio de 1890; suicidou-se em Paris, em 26 de Abril de 1916.
Os appellidos, como é de vêr, não são ligados; mas, como elle assim os passou a escrever, assim devem ser mantidos no seu nome.
Publicou os seguintes livros:
AMISADE, peça em 3 actos (com Thomaz Cabreira Junior), 1912;
PRINCIPIO, novellas, 1912;
DISPERSÃO, 12 poemas, 1914;
A CONFISSÃO DE LUCIO, narrativa, 1914 (simultaneamente com DISPERSÃO);
CÉU EM FOGO, novellas, 1915.
Deixou ineditos, mas publicaveis:
INDICIOS DE OURO, poemas; se o primeiro capitulo de uma novella intitulada MUNDO INTERIOR. O manuscripto completo do primeiro está na posse de Fernando Pessoa, a quem foi enviado uns dias antes do suicidio. O manuscripto do segundo, que ficára em Paris, desapareceu, não tendo sido encontrado até agora.
Mario de Sá-Carneiro collaborou bastante em jornaes e revistas, sobretudo anteriormente a 1912, mas d’essa collaboração são aproveitaveis só: (1) o poema semi-futurista (feito com intenção de blague) MANUCURE, in Orpheu 2, (2) um artigo O THEATRO ARTE, no jornal de Lisboa «O Debate», e (3) uma opinião em resposta a um inquerito litterario do jornal «Republica», tambem de Lisboa.
Mário de Sá-Carneiro deixou a Fernando Pessoa a indicação de publicar a obra, que d’elle houvesse, onde, quando e como lhe parecesse melhor. Essa publicação definitiva não será feita por emquanto, pois não ha ainda publico, propriamente dicto, para ella. Quando feita, constará dos livros (1) de verso, DISPERSÃO, INDÍCIOS DE OURO, e o poema MANUCURE, apesar de blague, (2) de prosa, A CONFISSÃO DE LUCIO e CEU EM FOGO, assim como (a) o capitulo de MUNDO INTERIOR, se apparecer, e (b) o artigo do «Debate» e a opinião em «Republica». Os livros AMISADE e PRINCIPIO serão excluidos d’essa publicação.
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MÁRIO DE SÁ-CARNEIRO
Nasceu em Lisboa, em 19 de maio de 1890; suicidou-se em Paris, em 26 de abril de 1916.
Os apelidos, como é de ver, não são ligados; mas, como ele assim os passou a escrever, assim devem ser mantidos no seu nome.
Publicou os seguintes livros:
AMIZADE, peça em 3 atos (com Tomás Cabreira Júnior), 1912;
PRINCÍPIO, novelas, 1912;
DISPERSÃO, 12 poemas, 1914;
A CONFISSÃO DE LÚCIO, narrativa, 1914 (simultaneamente com DISPERSÃO);
CÉU EM FOGO, novelas, 1915.
Deixou inéditos, mas publicáveis:
INDÍCIOS DE OURO, poemas; se o primeiro capítulo de uma novela intitulada MUNDO INTERIOR. O manuscrito completo do primeiro está na posse de Fernando Pessoa, a quem foi enviado uns dias antes do suicídio. O manuscrito do segundo, que ficara em Paris, desapareceu, não tendo sido encontrado até agora.
Mário de Sá-Carneiro colaborou bastante em jornais e revistas, sobretudo anteriormente a 1912, mas dessa colaboração são aproveitáveis só: (1) o poema semifuturista (feito com intenção de blague) MANUCURE, in Orpheu 2, (2) um artigo O TEATRO ARTE, no jornal de Lisboa «O Debate», e (3) uma opinião em resposta a um inquérito literário do jornal «República», também de Lisboa.
Mário de Sá-Carneiro deixou a Fernando Pessoa a indicação de publicar a obra, que dele houvesse, onde, quando e como lhe parecesse melhor. Essa publicação definitiva não será feita por enquanto, pois não há ainda público, propriamente dito, para ela. Quando feita, constará dos livros (1) de verso, DISPERSÃO, INDÍCIOS DE OURO, e o poema MANUCURE, apesar de blague, (2) de prosa, A CONFISSÃO DE LÚCIO e CÉU EM FOGO, assim como (a) o capítulo de MUNDO INTERIOR, se aparecer, e (b) o artigo do «Debate» e a opinião em «República». Os livros AMIZADE e PRINCÍPIO serão excluídos dessa publicação.
Tábua bibliográfica, Mário de Sá-Carneiro
Fernando Pessoa
Presença 16, novembro de 1928, p. 3.